Pela primeira vez, a Bovespa atingiu a marca histórica dos 100.000 pontos, por volta das 14h45. Depois, fechou um pouco abaixo disso, em 7 pontos.
Não foi por causa da viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos, onde ele anunciou o uso da base espacial de Alcântara para lançamentos de foguetes americanos e o fim do visto para americanos, e também canadenses, japoneses e australianos, violando o princípio de reciprocidade, pois não há garantia alguma de haver facilidades para brasileiros entrarem nesses países.
É porque a reforma da Previdência está prestes a ter um formato definido, com regras mais claras inclusive para os militares. O desempenho das empresas instaladas no país também anima, e já se fala em revisão nas notas das agências avaliadoras de risco (S&P, Moody e Fitch), ou pelo menos a revisão das perspectivas, atualmente "estáveis".
Bolsonaro quer ver os americanos, e também canadenses, japoneses e australianos, investindo no Brasil e viajando para o país como turistas, daí a dispensa na necessidade de visto, mas não há outras garantias de isso realmente se concretizar, pois a infraestrutura continua ruim, dificultando o acesso aos locais turísticos do país (principalmente o Rio de Janeiro) e o Brasil é notoriamente conhecido pelos níveis inaceitáveis de violência. Caso a atitude do presidente for bem sucedida, mais dinheiro entrará no país e haverá mais otimismo com a economia. Mas por enquanto não é bom contar apenas com isso para, pelo menos, fazer a Bovespa não mais ficar abaixo dos 100.000 pontos.
N. do A. 1: O presidente também fez a administração pública evoluir, ao exigir "ficha limpa" e um tempo de experiência mínima para os cargos comissionados. Esta era uma das medidas prioritárias, para serem implantadas nos primeiros cem dias de governo. A medida é muito importante, contribui para a melhoria dos serviços públicos e deixa o ambiente mais próximo das instituições privadas. Por outro lado, não agrada a intenção de dificultar eventuais concursos públicos, para compensar.
N. do A. 2: Por outro lado, a presença de Steve Bannon e Olavo de Carvalho não foi bem vista na mídia, pois eles são vistos como teóricos dogmáticos e extremistas. Eles também incomodam os militares, pelas críticas feitas ao presidente em exercício, Hamílton Mourão, considerado 'dissonante'; para o bem do governo, é preciso haver um consenso, mas a fonte da dissonância, segundo muitos, não é Mourão ou os militares, e sim os seguidores de Olavo.
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