Depois do período de festas, é hora de fazer o Brasil voltar à rotina normal, mas as chuvas torrenciais devastaram parte da cidade de São Paulo, além dos vizinhos Santo André, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Ribeirão Pires e Embu das Artes.
Com isso, 12 pessoas perderam a vida e muito mais gente perdeu todos os seus pertences, quando não a própria moradia.
Tentando mostrar que está atento aos problemas das enchentes, o governador João Dória apontou como uma das causas o excesso de lixo despejado nas ruas - e isso realmente é um grande problema - e pediu à população para não sair de casa, prevendo novas chuvas - as quais, felizmente, não vieram.
Enquanto isso, a imprensa denuncia o pouco investimento feito pelas prefeituras nos últimos anos para combater os efeitos das chuvas. Não se pode desconsiderar o planejamento aberrante de São Paulo e quase todas as cidades vizinhas, permitindo as ocupações ilegais e impermeabilizando excessivamente o solo, uma questão insolúvel a curto prazo, mesmo se a verba para as enchentes fosse plenamente gasta apenas com piscinões e outros locais para facilitar o escoamento pluvial.
As chuvas foram tão fortes que as vítimas precisaram ser socorridas com a ajuda de um jet ski, no Ipiranga, zona sul de São Paulo (Reprodução/Rede Globo) |
N. do A.: Outro fator, bem menos grave, que nos dá a sensação de falta de normalidade no Brasil e chamou a atenção da mídia: os ex-colegas da Rede Globo Alexandre Frota e José de Abreu estão tendo suas rusgas nas redes sociais: o ex-ator pornô e agora deputado federal vai processar o autoproclamado "presidente interino", um deboche do militante petista acostumado a interpretar vilões nas novelas, dirigido contra Juan Guaidó, o líder da oposição ao tirano Nicolás Maduro, da Venezuela. Com esta discussão, Frota é encarado como alguém "tocando tambor para maluco dançar", enquanto existem problemas mais sérios a serem enfrentados pelo Congresso
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