Não há nada para comemorar, ou mesmo rememorar, no dia 31 de março!
O presidente Bolsonaro já deveria ser aconselhado a olhar para a frente e tentar apagar os aspectos negativos do legado deixado pelo PT.
Assim como a Nova República está aos poucos apagando o legado do regime militar iniciado no dia Primeiro de Abril de 1964, pois o movimento que derrubou o presidente populista João Goulart começou durante a madrugada, ou seja, não mais no dia 31 de março, como foi exposto anteriormente no blog (ler AQUI). De fato, os militares foram corrigir os estragos provocados pelo governo desastroso de Goulart, mas por meio de medidas discricionárias, os "atos institucionais" (AI), culminando com o AI-5, de 1968, que tornou o Brasil uma ditadura.
Pode-se alegar que, graças ao AI-5, o Brasil foi salvo da guerrilha comunista e de simpatizantes de Fidel Castro, o ditador cubano, mas o preço a pagar foi muito alto: censura, tortura de subversivos e não subversivos, desaparecimentos forçados por motivos políticos, e a perda do direito da população de escolher os destinos do país, deseducando-o na prática da cidadania. Foram 11 longos anos, até revogarem o nefasto ato institucional e implementarem a anistia e a abertura, até o regime militar se tornar parte do passado em 1985.
Vale repetir: parte do passado! Estamos na Nova República, num Brasil democrático!
Comemoramos o 7 de setembro para lembrar que somos um país independente, e o 15 de novembro para celebrarmos o atual regime de governo, a República. Agora, não há o que comemorar numa data tornada comum com o restabelecimento da democracia em nosso país.
Não se pode negar a corrupção, a roubalheira, a ineficiência e o gigantismo da máquina estatal, as más práticas políticas, detestadas pelos seguidores do presidente. Tudo isso realmente ocorre galhardamente na Nova República, e também ocorreu no regime militar (mas sem a devida divulgação da imprensa). Contudo, esses problemas devem ser combatidos sem saudosismo, e sim com o espírito de quem vislumbra um futuro melhor para a Nação.
Não se pode negar a corrupção, a roubalheira, a ineficiência e o gigantismo da máquina estatal, as más práticas políticas, detestadas pelos seguidores do presidente. Tudo isso realmente ocorre galhardamente na Nova República, e também ocorreu no regime militar (mas sem a devida divulgação da imprensa). Contudo, esses problemas devem ser combatidos sem saudosismo, e sim com o espírito de quem vislumbra um futuro melhor para a Nação.
Bolsonaro pode continuar a ter a simpatia ao regime militar, mas deve considerar os milhões de brasileiros que sofreram naquele período. E viva a democracia!
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