quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Versões desencontradas sobre a decisão do STF

Segundo O Globo e o portal Uol, o placar ficou em 9 a 2.

Pelo Estadão e sites como Congresso em Foco, 8 a 3.

O site O Antagonista falou em 8 x 2 x 1.

Parece que a imprensa enlouqueceu como o dólar e outros elementos neste país, mas esta é a decisão sobre autorizar a troca livre de informações entre o UIF, antigo Coaf, e o Ministério Público.

No final, o STF votou por não impor ao MP (e à Lava Jato) autorização judicial para pedir informações ao UIF, ex-Coaf (Nelson Jr./SCO/STF)


Com isso, o presidente do STF, Dias Toffoli, precisará desbloquear todas as movimentações nesse sentido, inclusive as responsáveis pela paralisação dos processos, envolvendo dados do senador Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente.

Para esclarecer melhor, os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luiz Roberto Barroso, Carmen Lúcia, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e Luís Fux. Gilmar Mendes e Dias Toffoli fizeram objeções, mas acabaram votando a favor da maioria, e Toffoli, inicialmente contrário à liberação, mudou de ideia no final do julgamento. Marco Aurélio e Celso de Mello votaram pela autorização prévia da Justiça.

Crítico ferrenho do STF, o Antagonista ironizou a posição do presidente da instância máxima do Judiciário, daí o placar inusitado acima.


N. do A.: Outra decisão judicial importante, aquela feita pelo TRF-4 para condenar Lula em segunda instância pela acusação de "lavar dinheiro" na reforma do sítio em Atibaia, repercutiu muito e é encarada como um desafio ao próprio STF, mas representa uma dificuldade a mais para a defesa do ex-presidente. Ainda resta uma acusação em andamento, sobre o dinheiro da Odebrecht para o Instituto Lula, e outras ainda não formalizadas, mas capazes de gerar uma sentença fabulosa para a "alma mais honesta do Brasil".


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