Desde ontem, os brasileiros precisam aguentar assistir uma hora diária de horário eleitoral, sem falar nos intermináveis reclames dos candidatos à prefeitura e às vagas nas câmaras municipais.
Isso é o preço da democracia, muito mais barato do que um regime ditatorial onde não há eleições, ou elas são fraudadas por quem está no poder. Também é possível, ainda que de forma pouco transparente, analisar as propostas de cada candidato.
Aqui em São Paulo, onde os candidatos não vêm agradando a quem quer ver a cidade avançar de verdade, é uma tarefa um tanto árdua. O candidato do PT Fernando Haddad apareceu ao lado do padrinho Lula. Michel Temer, vice-presidente, apareceu no programa do PMDB, cujo candidato é Gabriel Chalita. José Serra não apareceu ao lado de FHC, mas fez algo ainda mais arriscado: mostrou sua relação com o atual prefeito, Gilberto Kassab. O tucano ainda foi alvo de críticas, particularmente de Haddad, o qual lembrou a gestão de Serra entre 2005 e 2006, encurtada pela candidatura à Presidência da República.
Mais divertido foi ver alguns candidatos a vereador, ontem. Marcelinho Carioca, Kiko do KLB, Marquito (programa do Ratinho), etc. Divertido, mas preocupante: muitas figuras seguem o exemplo de Tiririca, tornando a coisa excessivamente histriônica, para não dizer uma autêntica palhaçada. E votar em um vereador decente é tão importante quanto em um prefeito capacitado.
A campanha vai se estender até o dia 7 de outubro, pelo menos. Depois algumas cidades terão segundo turno. São Paulo tem chances totais disso acontecer.
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