E a zebra riu em Wembley: "Gold for Brazilian soccer?? HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!"
A representante brasileira do salto com vara que praticamente abandonou a competição por "medo do vento" deixou de ser o maior alvo das piadas e das críticas feitas pela torcida, pois a seleção brasileira de futebol tinha tudo para ganhar o ouro olímpico, e viu seu sonho ser adiado para o Rio 2016.
Havia um grande estímulo (em dinheiro) para as medalhas: R$ 180 mil para cada um, cedidos pela CBF. Caso ficasse na prata, eles não veriam a cor desse dinheiro.
E a Seleção não mereceria ser alvo dessas piadas se o adversário fosse uma Espanha ou uma Grã-Bretanha. Se fosse a França, a fama de fregueses deles ia se solidificar, mas não seria tão vergonhoso. Nem se o adversário fosse a Argentina, nossos hermanos e arqui-rivais. Mas o adversário foi o México, que nunca ganhou medalha alguma no futebol, nem mesmo quando o país sediou uma Olimpíada, em 1968 (ficaram em quarto lugar, melhor colocação desde então).
Para tornar a piada ainda mais engraçada, os mexicanos fizeram um gol relâmpago aos 28s, de Peralta, graças a uma falha incrível de Rafael Silva, considerado o arquivilão do jogo. O Brasil sentiu o golpe e custou a se acertar em campo. Só depois da entrada de Hulk é que houve maior eficiência nas finalizações, infelizmente não convertidas em gol.
No segundo tempo, os verde-amarelos atacavam e os mexicanos só se defendiam. Peralta voltou a marcar aos 24 min., mas estava impedido. Nova ofensiva mexicana, porém, resultou em um gol, para desespero dos brasileiros. Somente nos acréscimos Hulk descontou e fez o gol de honra, que a esta altura seria insuficiente para cobrir a desonra. O resultado foi uma das maiores e mais vexatórias ZEBRAS da história olímpica do futebol.
Com isso, o cargo de Mano Meneses está ameaçado, os jogadores vão ganhar uma prata com gosto de ferro (enferrujado) e o sonho do ouro continua a ser um suplício de Tântalo. Azar deles, e da CBF.
Certamente vão dizer que o mundo vai acabar antes que a Seleção ganhe uma única medalha de ouro olímpica. Se os catastrofistas estiverem errados, e Mano Menezes, José Maria Marin, Neymar, Rafael, João Havelange, Ricardo Teixeira não serem aniquilados junto com o resto da humanidade no tal dia 21 de dezembro de 2012, os canarinhos ainda vão tentar no Rio de Janeiro em 2016, mas a cobrança será maior. MUITO maior.
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