Esquiva Falcão foi a esperança de um histórico ouro no boxe olímpico e, na sua frente, havia o seu arqui-rival, Ryota Murata, um japonês 5 anos mais velho (27 contra 22 anos) e mais experimentado.
Esquiva Falcão (o de vermelho) mostrou que não foi para Londres a passeio. Mesmo assim, o japonês venceu por apenas um ponto (Bruno Santos/Terra)
O capixaba bem que tentou, foi para cima do adversário, mas ele se defendia bem. Em decisão polêmica, houve a vitória por 14 a 13. Um ponto apenas, a favor de Murata. O brasileiro foi punido com uma falta, e uma outra cometida pelo japonês não foi considerada pelo juíz.
Pelo menos, a prata o consagrou como o maior boxeador olímpico brasileiro da História, e seu estilo de luta o habilita para ganhar um ouro em 2016, quando ele certamente terá mais experiência e, com a prata de hoje, mais condições financeiras (espera-se). O esforço dele foi válido, ainda mais considerando as precárias condições do boxe nacional, a falta de patrocínio dos lutadores, a polêmica administração da Confederação Brasileira de Boxe, a CBBoxe, alvo de ataques dos críticos e dos atletas, inclusive a pugilista medalha de bronze Adriana Araújo.
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