Depois dos baques causados pelo insucesso de Daniele e Diego Hypolito, Fabiana Murer e, de certa forma, César Cielo e Robert Scheidt, que ficaram "só" no bronze, o Brasil finalmente teve gosto de assistir a um atleta no alto do pódio. Arthur Zanetti, para quem é do ramo, fez tudo o que sabia, mas para a maioria, desacostumada a ver um esporte como ginástica com argolas, foi uma (grata) surpresa.
Arthur Zanetti surpreendeu o favorito Chen Yibing e conquistou o segundo OURO brasileiro (Ivo Gonzalez)
Ele precisou fazer uma apresentação impecável para derrotar o chinês Chen Yibing, seu grande rival e favorito ao ouro. O chinês, é claro, não gostou de ficar "apenas" com a prata, mas isso faz parte do esporte.
Ainda hoje, a pugilista Adriana Araújo venceu a marroquina Mahjouba Oubtil por pontos e vai às semifinais. No boxe e outras lutas, quem vai às semis garante pelo menos o bronze. Isso encerra um jejum de 44 anos do Brasil no esporte, ou seja, uma das grandes "sinas" da delegação foi desfeita.
E mais: no vôlei de praia, Alison e Emanuel sofreram para derrotar os poloneses por 2 a 1, parciais de 21-17, 16-21 e 17-15; como se pode ver no placar, o terceiro set não foi nada fácil. Agora eles vão para as semifinais e se vencerem partem para ganhar o ouro.
Para finalizar, não se pode esquecer do fenômeno Usain Bolt. Ontem, o jamaicano mostrou por que reina no mais típico esporte olímpico, os 100 m rasos. Ele fez 9s63, com direito a uma largada ruim. Nos metros finais, ele mostrou por que é considerado "The Legend", deixando os rivais para trás. O recorde olimpico conquistado pelo jamaicano quase foi arruinado por um ato anti-desportivo feito por um torcedor, que jogou uma garrafa de água bem na pista. O torcedor foi preso e ainda levou um tapa da judoca Edith Bosch, que se irritou com essa falta de respeito. Castigo merecido.
Sai Michael Phelps, entra Usain Bolt, para reinar em Londres (Fabrizio Bensch/Reuters)
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