Se Adriana Araújo já fez história nas Olimpíadas, Esquiva Falcão fez ainda mais: vai para as finais do boxe, algo nunca visto antes na história deste país, parafraseando o Ali Babá dos 40, aliás, 38 ladrões do Mensalão.
Esquiva Falcão tornou-se o maior boxeador da história olímpica brasileira (Jack Guez/AFP)
Para chegar à final inédita, o capixaba enfrentou o britânico Anthony Ogogo, e chegou a derrubá-lo. Somente o japonês Ryota Murata está no caminho dele para o ouro. Murata é o arqui-rival do brasileiro, e já o derrotou. Agora Falcão terá sua revanche. E isso tudo porque ele, como a maioria dos atletas, sofre com a falta de patrocínio. Imagine se ele recebesse a mesma verba do César Cielo.
Outros que não queriam só o bronze passaram às finais e vão disputar o ouro, mas isso não é surpresa: o vôlei masculino passeou na disputa com a Itália, uma das seleções mais fortes, e lhes impõs um placar de 3 sets a 0, com parciais de 25-21, 25-12 e 25-21. No segundo set, a Itália sofreu um apagão na quadra e os brasileiros não perdoaram. Os outros dois foram mais equilibrados.
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