... e antes de bronze do que nenhuma.
Elas brigaram devido à derrota na semifinal e parecem ter voltado às pazes na disputa pelo bronze (Getty Images)
Mais uma vez, houve sofrimento e elas ainda estavam sentindo bastante a derrota para as americanas Ross e Kessy por 2 sets a 1.
Isso pôde ser notado no primeiro set, onde elas foram dominadas facilmente pelas chinesas Xue e Zhang. O placar ficou em 11 a 21.
No segundo set, houve um certo equilíbrio, mas as chinesas passaram a colocar a mão na medalha quando fizeram 15 a 17. Houve a reação das brasileiras e elas fecharam o jogo por 21 a 19.
A partir dai, quem passou a sofrer psicologicamente foram as chinesas, que estavam tão perto da medalha. E elas foram derrotadas no tie-break, por 15 a 12.
Larissa e Juliana poderiam estar na final e rever Walsh e May, as suas arqui-rivais? Sim, mas elas assumiram os riscos e suaram o biquini para conquistar o que era possível. E conseguiram o bronze, um feito que merece respeito pela torcida, ainda mais porque em Pequim o vôlei de praia brasileiro ficou sem medalha. Agora são 7 medalhas vermelhas contra apenas 2 douradas e só 1 prateada. Isso vai certamente mudar, principalmente porque no vôlei de quadra masculino, o time comandado por Bernardinho despachou facilmente os argentinos, por 3 sets a 0, e também vão para as semifinais, enfrentar a Itália, que humilhou os americanos pelo mesmo placar, ou seja, 3 sets a 0.
P.S.: Adriana Araújo foi derrotada na semifinal, mas como no boxe estar nesta fase já rende medalha, ela ganhou o bronze. Foi a centésima medalha do Brasil numa Olimpíada, reflexo do nanismo esportivo do nosso país até agora. Para comparar, a China tem até o momento 76 medalhas só nestes Jogos (35 ouros, bem mais do que os 22 ouros de TODA a campanha olímpica brazuca).
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