Ninguém apostava muito no futebol masculino com Mano Meneses à frente. Ele chegou a ficar com a moral tão baixa quanto a de Lazaroni na Copa de 1990. Mas agora o caminho ficou fácil para o técnico da seleção calar (em parte) os críticos.
Leandro Damião definiu o jogo que colocou o Brasil de volta a uma final olímpica (isso não acontecia desde 1988...) (Andrew Yates/AFP)
Eles tiveram de enfrentar a surpreendente Coréia do Sul nas semifinais. E mais uma vez não jogaram nada no primeiro tempo. Para sorte deles, os coreanos também foram apenas esforçados, e tudo o que conseguiram foi assustar um pouco a zaga. Após um início pavoroso, os brasileiros abriram o placar, aos 37 min., com jogada de Neymar, Oscar e Rômulo, que finalizou.
No segundo tempo, com a maioria dos torcedores contra os canarinhos - e a favor do time asiático - o Brasil foi auxiliado de forma descarada pelo árbitro Pavel Kralovec, da República Tcheca, responsável por mandar seguir o jogo quando Kim Hyunsung sofreu uma falta dentro da área por Sandro.
Desestabilizados, os sul-coreanos não foram páreo para a seleção de Mano. Leandro Damião brilhou e fez dois gols, para definir o jogo, aos 11 e 19 min. Depois, a partida ficou de novo desinteressante e Mano resolveu substituir Marcelo, o herói Damião e Juan. E o Brasil está a uma vitória da inédita medalha de ouro. E vai enfrentar o México, que derrotou o Japão por 3 a 1.
P.S.: A CBF, em seu apreço peculiar pela ética, anunciou R$ 180 mil para cada jogador se eles ganharam o ouro (e nada, se a medalha for de prata). Para atletas como Sarah Menezes e Arthur Zanetti, que sofreram com a falta de patrocínio e nem de longe ganham salários como os de Neymar e cia. (e mesmo assim já ganharam medalhas de ouro, coisa que ainda falta na seleção de futebol), seria um dinheirão. Este é o país do Mensalão, do dinheiro na cueca, dos sanguessugas, do roubo sistemático ao NOSSO DINHEIRO.
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