O Movimento Passe Livre (MPL) conseguiu, aparentemente, impor sua vontade junto ao governo estadual e municipal. Fernando Haddad e Geraldo Alckmin foram humilhados pelos protestos e voltaram atrás nos recentes aumentos.
Mesmo assim, as manifestações não terminarão, pelo menos não agora. Muitos membros do MPL vão comemorar o feito e prometem paralisar de novo parte da cidade. Espera-se que não haja quebra-quebra ou vandalismo, atos isolados mas inadmissíveis que demonstram pouco caso das lideranças desse movimento com o patrimônio público ou com os direitos e os bens dos que preferiram não participar dos atos.
No entanto, ainda é cedo para dizer que outros protestos irão se acalmar, mesmo porque ainda existem muitos motivos para descontentamento. Não cabe agora repetir todos esses motivos, já expostos neste blog.
Já se fala em congelamento das tarifas até 2016, mas é difícil acreditar nisso. Assim como é pouco crível a hipótese de melhoria no transporte público, já que mesmo com o aumento muita gente é transportada feito gado em direção ao abatedouro principalmente nos horários de pico. Existe algo bem mais plausível no horizonte: os subsídios ao transporte irão aumentar, ou seja, mesmo quem não pega ônibus vai ter de gastar dinheiro para fazer o sistema funcionar, por meio dos impostos.
De qualquer forma, o governador já disse que investimentos acabarão sendo cortados para financiar o não-aumento. Isso pode significar a piora das condições dos passageiros, já bem ruins, e mais demora para a conclusão das obras do metrô, única solução viável para uma cidade do tamanho de São Paulo.
De qualquer forma, o governador já disse que investimentos acabarão sendo cortados para financiar o não-aumento. Isso pode significar a piora das condições dos passageiros, já bem ruins, e mais demora para a conclusão das obras do metrô, única solução viável para uma cidade do tamanho de São Paulo.
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