Os protestos deixaram de lutar por causas banais e passaram a abordar temas mais sérios, como o autor deste blog previa.
Temas como a péssima qualidade da educação e da saúde, o amordaçamento do Ministério Público, a corrupção e a gastança desmedida com as obras da Copa e outros assuntos importantes para fazer do Brasil uma nação decente passaram a ser exigidos pelos manifestantes.
Apesar de haver alguns radicais, criminosos mesmo, dispostos a causar desordem e quebra-quebra, a maioria está exercendo o direito de protestar. No Rio, mais de 100 mil. São Paulo reuniu outros 60 mil participantes (a maioria, porém, apenas para falar sobre as tarifas, o que é lamentável). Em Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, multidões deixam de exigir somente a redução no transporte público para mostrar outros motivos para insatisfação e revolta.
Como estamos em época da Copa das Confederações, os eventos repercutem no resto do mundo. Já se fala até em "chute no traseiro" não DA Fifa, mas NA Fifa. Há quem compare os movimentos com o que está a ocorrer na Turquia, onde milhares protestam contra o autoritarismo do governo Recep Erdogan.
Por enquanto, Dilma minimiza os protestos, garantindo que é próprio dos jovens. Mas há cada vez mais adultos entre os descontentes. A presidentA poderá mudar de idéia.
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