Mulheres ligadas aos movimentos feministas aproveitaram o Dia Internacional da Mulher para protestarem contra a violência e também defenderem pautas mais espinhosas, como o direito ao aborto, em frente ao Masp.
Espinhoso mesmo foi quando ativistas ligadas ao PT resolveram fazer do movimento uma manifestação pró-Dilma, causando um racha. Apesar de boa parte das manifestantes estarem ligadas a partidos ditos "de esquerda", muitas não quiseram apoiar a presidente, a primeira mulher a exercer o cargo. Enxergam nela não um motivo de orgulho, mas de vergonha, não só por seu governo estar envolvido nos piores casos de corrupção da História, mas também porque ela quer o ajuste fiscal e a reforma da Previdência, assuntos detestados pelos simpatizantes do PSTU, PSOL, PCO e outros partidos similares.
Por causa da grande faixa "Somos todas Dilma", chegaram a confundir a manifestação como de grupos pró-Dilma, mas a realidade era mais complexa (Nelson Antoine/Estadão)
A Avenida Paulista, no domingo, vai receber mais gente para protestar contra a roubalheira e os desmandos do governo. E, ao contrário do que os acólitos do PT queriam, os grupos pró-Dilma e pró-Lula ficarão impedidos de estar lá, por ordem do governo paulista, para evitar confrontos.
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