Depois da "Superterça" na corrida presidencial americana, temos uma "superquarta" aqui no Brasil com vários acontecimentos. Vou fazer rápidos comentários, pois hoje este blog terá duas postagens.
O ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, resolveu fazer a delação premiada para tentar aliviar sua pena - 16 anos de reclusão por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele está recorrendo em liberdade, mas pode ser preso a qualquer momento. Ele é um dos empreiteiros mais ligados a Lula, e pode revelar muitos detalhes sobre o envolvimento do ex-presidente com as empreiteiras de um modo geral, podendo esclarecer melhor o caso do triplex no Guarujá e do sítio em Atibaia, ainda sem evidências concretas de que seja do cacique petista.
Outra personalidade conhecida quando o assunto é corrupção é Paulo Maluf, que teve parte dos bens - R$ 7,8 milhões - bloqueados a mando da Justiça francesa, que lhe impõs uma pena de três anos na cadeia.
O Banco Central resolveu manter a taxa Selic em 14,25%. Ao contrário das notícias anteriores, é ruim, mas compreensível, pois o risco inflacionário ainda é muito alto, impedindo a queda dos juros necessária para aquecer uma economia em pandarecos como a nossa.
Esta não foi o motivo pelo qual a Bolsa subiu consideravelmente (1,75%) e o dólar caiu para menos de R$ 3,89. Foram as expectativas de novos incentivos dados pelo governo chinês à economia e também à agitação política provocada pela Operação Lava Jato, que fez aumentar a possibilidade de haver um processo de impeachment neste ano.
Temos também o STF complicando ainda mais a vida do presidente da Câmara Eduardo Cunha. Ele não conseguiu deter mais uma vez o andamento do processo da Comissão de Ética, e ainda o Supremo decidiu, por maioria dos votos, abrir um processo criminal contra ele, atendendo a denúncias do procurador-geral Rodrigo Janot. As acusações a Cunha são graves, vale repetir: abuso de poder, lavagem de dinheiro e participação no Petrolão, recebendo propinas de gente ligada à maior roubalheira em nosso país.
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