Homem ferido num dos ataques terroristas na capital belga (NBC News)
Não por coincidência, quatro dias antes prenderam Salah Abdeslam, um dos chefes da carnificina em Paris, ocorrida a 13 de novembro de 2015 (o 13/11), Ele pertencia ao Daesh e foi preso em Molenbeek, na região da cidade atacada covardemente hoje.
Apesar do empenho da Europa em prevenir o terror, a tragédia aconteceu, e mais uma vez o medo toma conta do Velho Continente e do resto do mundo dito "civilizado".
Infelizmente, existem outros atentados igualmente sangrentos, ocorrendo na Nigéria graças ao Boko Haram, no Paquistão, no Iraque e mesmo na Turquia, um país ainda não considerado suficientemente ocidental. Há poucos dias, em Istambul, a maior cidade deste último país, houve um atentado com homem-bomba vinculado ao Daesh, matando quatro pessoas, e ainda neste ano, em Ancara, a capital, o mesmo número de mortes em Bruxelas, e ainda mais feridos - 125 - devido a um carro-bomba lançado não pelo Daesh, mas por grupos terroristas curdos. O Ocidente não se comoveu nem neste caso.
Toda forma de terror deve ser repudiada, pois não dá para tolerar que vidas inocentes sejam arruinadas por criminosos que matam usando como pretexto ideais políticos ou religiosos.
N. do A.: Nós temos uma lei antiterrorismo que todo mundo espera não ser posta em prática nas Olimpíadas do Rio. Os organizadores e o governo estão providenciando para tudo correr bem, na medida do possível e de acordo com suas respectivas vontades e competências. Apesar disso, ou justamente por isso, muita gente está preocupada e teme as competições maculadas pela carnificina extremista, tal como ocorreu em 1972, quando terroristas palestinos atacaram a delegação israelense, provocando o Massacre de Munique, a pior tragédia ocorrida na história dos Jogos Olímpicos.
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