quinta-feira, 6 de agosto de 2020

75 anos de algo indesejável

Não permitamos mais o uso da bomba de fissão nuclear, como aquela que devastou Hiroshima há 75 anos, ou de qualquer outra arma de destruição em massa como essa.  

Quem vivenciou a explosão sabe do poder destrutivo de uma invenção como essa. Os Estados Unidos foram os criadores do engenho, mas a Rússia possui o maior número, inclusive a terrível e semilendária "Bomba Czar". Outras nações, como o Reino Unido, a França, a China e países vistos como perigosos à comunidade internacional, como a Coréia do Norte, possuem um arsenal atômico, capaz de ameaçar não só a humanidade, mas toda a vida no planeta. Há acusações contra a Bélgica, a Turquia e a Itália neste sentido. 

Número de armas atômicas em cada país onde elas se encontram (Fonte: Gazeta do Povo)


Os países sabem que é uma loucura suprema cogitar usar uma bomba com estas características. No máximo, limitam-se a fazer ameaças, a fim de dissuadir os inimigos. Mas é sabido do potencial de certas pessoas para cometer atos destrutivos, e as tendências a estes atos parecem aflorar em mais gente, com o acirramento das animosidades ideológicas, agravadas pela pandemia iniciada na China. 

Não se pode ignorar o perigo das armas nucleares caírem em mãos de terroristas filiados aos mais diversos grupos para quererem impor seus pensamentos por meio do ódio e do pavor. 

A simples menção a favor do uso desses artefatos, sob qualquer pretexto, coloca em dúvida o capacidade de nossa espécie de assegurar um futuro viável. 

Não sejamos capazes de reproduzir a triste história de Hiroshima, que perdeu 150.000 pessoas na explosão única do "Little Boy", ou Nagasaki, onde uma segunda explosão, a do "Fat Man", levou à perda de 80.000 vidas, a pretexto de impor a rendição do império fascista japonês, no final da II Guerra Mundial. 

O pioneiro "Little Boy", detonado a 6 de agosto de 1945


Não sejamos loucos a este ponto. 

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