segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Orgulho e vergonha de julho

Como já é costume neste blog, vou escrever sobre quem merece levar o selo de "Orgulho Nacional" e seu contraponto, o selo da "Vergonha". 

Para tornar tudo mais fácil de compreender, a partir deste mês irei dedicar pelo menos duas postagens a mostrar quem está se destacando, positivamente ou não. 

Quem recebe o selo de "Orgulho" é um PM que salvou uma mulher de 87 anos e três crianças de um incêndio no bairro Antônio Bezerra, em Fortaleza. O soldado Welson Gomes da Silva se intoxicou com a fumaça e ficou dois dias internado. Recebeu um certificado de honra ao mérito e o comando da PM irá dar início a uma avaliação para promovê-lo a cabo. 

O soldado Welson salvou quatro pessoas num incêndio em Fortaleza e passou dois dias no hospital por ter inalado fumaça

Muito se fala do Felipe Neto, o influenciador considerado pela revista ISTOÉ como um exemplo de conscientização política; ele está em tenaz luta contra as fake news bolsonaristas, e foi convidado pelo presidente da Câmara Rodrigo Maia para conversar no Congresso. Isto não pareceu motivo suficiente para ele receber o selo do "Orgulho", quando um PM arriscou a vida para salvar quatro pessoas, ainda mais porque ele parte da premissa que só bolsonaristas escrevem fake news, o que é só meia verdade. E meia verdade, neste caso, é uma mentira inteira. 

Por outro lado, Felipe Neto não recebe o outro selo apenas por ser acusado de "oportunismo" e de ser um "moleque" (é estranho um homem de 32 anos ser chamado assim, apenas por parecer ter menos idade) que, no passado, não considerava fake news algo tão perigoso. Existem casos piores, e um deles foi o desembargador Eduardo Siqueira, que deu um mau exemplo de comportamento ao rasgar a multa recebida de um guarda civil municipal de Santos, por não usar máscara na rua, e ainda o afrontar dizendo que o guarda era "analfabeto" e não tinha "autoridade nenhuma". Dias depois, ele se retratou e passou a usar máscara, mas não conseguiu evitar a repercussão no país inteiro. 

Assim, o "prêmio" vai para o senhor desembargador por seu exemplo para a sociedade. 

O desembargador mostrou a sua pretensa "superioridade" em Santos e ganhou o selo

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