Um dos homens mais odiados pela inteligentsia brasileira foi preso hoje graças a uma denúncia por fraude e apropriação indébita.
Steve Bannon é apontado como conselheiro de políticos como o italiano ultranacionalista Matteo Salvini, o primeiro-ministro húngaro Victor Orbán, a extremista francesa Marine Le Pen e o filho do presidente brasileiro, Eduardo Bolsonaro. Além disso, participou ativamente da campanha política de Donald Trump.
Sua linha de atuação é combater o globalismo, a influência comunista na educação, o marxismo cultural, os grupos "antifas", a prática do aborto e outras pautas. Defende o uso de bitcoins e outras criptomoedas, e as práticas populistas, ao contrário de muitos liberais e conservadores. Fala abertamente em uma revolução conservadora e nacionalista, contra a globalização e as ideologias que lembrem o socialismo. Por isso, ele é visto como perigoso. Por outro lado, ele não prega abertamente ações violentas ou a desobediência às leis.
Ele foi acusado de enganar eleitores ao falar no financiamento ao muro na fronteira com o México. O dinheiro acabou parando, segundo as acusações, no bolso de Bannon, e não para custear o polêmico muro.
Não houve ainda uma acusação formal contra ele, mas o "guru" da chamada "extrema direita" precisou pagar uma fiança de US$ 5 milhões para recobrar a liberdade. No Brasil, ele não ia receber um tratamento tão severo, e haveria mais histeria contra a Justiça.
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| Steve Bannon é satanizado pelos chamados "progressistas" de todo o mundo (Getty Images) |
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