O Censo era para ser feito em 2020, mas a pandemia (ainda em curso) impediu, e, dois anos depois, ele ainda corre risco de não se concluir.
Há dificuldade em contratar recenseadores, e os existentes estão ameaçando abandonar o serviço. Houve uma assembleia na Bahia, domingo passado, e no dia 26, sexta, poderá haver um movimento de protesto em Salvador. Eles exigem maior regularidade no pagamento dos auxílios e clareza nos critérios adotados pelo IBGE na remuneração.
Há panfletos em São Paulo e no Rio clamando por uma greve nacional no dia 1 de setembro.
Com esses transtornos, os trabalhos de recenseamento podem atrasar ou serem abortados. O término dos trabalhos é previsto para outubro. Foram selecionados cerca de 180 mil recenseadores e 23 mil agentes censitários (supervisores), número considerado insuficiente para um país tão grande em prazo tão curto.
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