Um caso à parte, dentro do nicho formado pela indústria química, é o setor farmacêutico.
Dominado pelas grandes corporações, como a já citada Bayer (no post anterior), a Eurofarma, a Roche, a Ciba-Geigy, a Pfizer, a Sanofi, a Bristol-Myers-Squibb e outras gigantes, existem brasileiras que conseguem a proeza de resistir e faturar, fabricando principalmente remédios que dispensam receita médica, como o paracetamol, e medicamentos genéricos. A EMS, a Hypera Pharma (dona de marcas famosíssimas como o Doril, o Vitasay, o Benegrip, o Engov, o Epocler e o Gelol) e a Aché são testemunhas disso.
Ao contrário dos outros tipos de indústria, o faturamento cresce a cada ano, devido à maior expectativa de vida e à preocupação com a saúde. Embora a quantidade de remédios seja, em volume, liderada pelos genéricos, o faturamento é puxado ainda pelos fármacos novos, um negócio lucrativo mas explorado quase exclusivamente pelas gigantes. Os dados, correspondentes aos anos anteriores a 2017, podem ser lidos AQUI.
Também ao contrário dos outros setores, a tendência para as empresas de remédios é de crescimento e expansão. Pelo menos, há por aqui motivos para otimismo.
Infelizmente, porém, é um caso isolado, a exceção que confirma a regra.
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