Esta semana há as premiações do Prêmio Nobel, e um deles, o de Química, foi concedido hoje, para o trio de pesquisadores responsável pelo desenvolvimento das baterias de lítio, velhas conhecidas dos usuários de smartphones.
O primeiro a analisar as propriedades do metal lítio como armazenador de energia foi o americano Stanley Wittingham, na década de 1970, durante a crise do petróleo. Primeiro, ele desenvolveu uma bateria com lítio metálico como ânodo (polo negativo, que sofre oxidação), tendo como cátodo (polo positivo) o dissulfeto de titânio. Obteve certo sucesso, mas logo notando o pouco potencial do elemento em seu estado elementar, muito instável quimicamente, isto é, sujeito a explosões.
John B. Goodenough retomou as pesquisas e empregou o óxido de lítio, fornecedor de íons, desenvolvendo um protótipo em 1980 com os dois polos feitos com o material, permitindo a troca mútua de cargas e a possibilidade de recarga por fonte de energia externa; ele estava com 58 anos na época, logo recebeu o Nobel, agora, com 97 anos, tornando-se o ganhador mais idoso da História.
Mais tarde, em 1985, o japonês Akira Yoshino empregou coque de petróleo no ânodo, material capaz de armazenar íons de lítio, tornando a bateria mais durável.
Nos dias anteriores, foram concedidos pela Academia Sueca os prêmios de Medicina (segunda), pelas pesquisas sobre afinidade das células pelo oxigênio e a adaptação dos organismos a diferentes concentrações desse gás, e os de Física (terça), pelo estudo sobre o Universo após o Big bang e as técnicas para a descoberta de exoplanetas.
Amanhã, é a vez de descobrir quem ganha o Nobel de literatura. Sexta-feira, o prêmio mais esperado - o da Paz. O prêmio especial de Economia ficará para a próxima segunda.
N. do A.: No Brasil, país com a "proeza" de não ter Nobel algum, há interesse maior no pré-sal e na repercussão da rixa entre o presidente Jair Bolsonaro e seu próprio partido, o PSL, do que nos prêmios da Academia.
Mais tarde, em 1985, o japonês Akira Yoshino empregou coque de petróleo no ânodo, material capaz de armazenar íons de lítio, tornando a bateria mais durável.
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Amanhã, é a vez de descobrir quem ganha o Nobel de literatura. Sexta-feira, o prêmio mais esperado - o da Paz. O prêmio especial de Economia ficará para a próxima segunda.
N. do A.: No Brasil, país com a "proeza" de não ter Nobel algum, há interesse maior no pré-sal e na repercussão da rixa entre o presidente Jair Bolsonaro e seu próprio partido, o PSL, do que nos prêmios da Academia.
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