O senador Fernando Collor continua a aparecer nas manchetes de jornais por motivos pelos quais ele não gostaria de passar. O presidente cassado da República viu sua casa - a famigerada Casa da Dinda - ser vistoriada pela Polícia Federal a mando de Rodrigo Janot, procurador-geral, e sua coleção de carrões acabou apreendida. Eram três carros de altíssima categoria: um Lamborghini Aventator de quase quatro milhões de reais, uma Ferrari 458 e um Porsche Panamera.
Ninguém pode acusar o ex-presidente de mau gosto para carros (Folha)
Renan Calheiros, aliado e conterrâneo de Collor, protestou contra a ação da PF, dizendo que a operação, batizada de "Politéia", era uma invasão e uma "intimidação". Tanto Collor como Renan são acusados de se beneficiarem indevidamente do NOSSO DINHEIRO, segundo a Operação Lava Jato.
Outros líderes tiveram também suas propriedades vasculhadas: os senadores Fernando Bezerra (PSB-PE) e Ciro Nogueira (PP-PI).
Este não foi o único assunto comentado pelos brasileiros. A CPI do Futebol tomou corpo com a eleição de Romário, o ex-jogador e atual senador pelo PSB do Rio de Janeiro, como presidente, e o mesmo Collor dos carrões como membro da comissão. O Senado também aprovou modificações no Estatuto da Criança e do Adolescente que pune com mais rigor os menores infratores, e isso foi visto com bons olhos pelo Planalto, apesar de ser um projeto do "inimigo" José Serra, pois isso enfraquece - mas nem de longe neutraliza - a posição dos defensores da redução da maioridade penal.
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