A popularidade da presidente, que ainda não voltou da viagem aos Estados Unidos, nunca foi tão escassa. Nenhum presidente da Nova República alcançou essa proeza. Nem mesmo José Sarney durante as eleições de 1989, enfrentando uma inflação de mais de 1% por dia.
O gráfico é bem parecido com o do Datafolha, mas exibe números ainda piores (CNI/Ibope)
São números muito expressivos. O povo não aguenta mais os desmandos, a corrupção na Petrobras, a inflação, a recessão, o desemprego e a falta de segurança.
Se Dilma está com uma imagem terrível, a ponto de 2 em cada 3 entrevistados rejeitá-la (aliás, pouco mais do que isso), a popularidade do Congresso, já há anos em baixa, deve estar igual ao da presidente: enquanto o Senado aprova escandalosos 59% de aumento para os funcionários do Judiciário, a Câmara fez fracassar o avanço da mudança para a maioridade penal aos 16 anos, como quer a maior parte da sociedade: faltavam 5 votos para a PEC ser aprovada, e agora estão elaborando um texto mais suave, que exclui roubo e terrorismo entre os chamados crimes hediondos, para se ter ideia do nível das concessões.
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