No fim de semana que passou, houve vários acontecimentos no mundo do esporte.
1. Houve o prosseguimento das partidas em Wimbledon no sábado, mas, como é tradição, no primeiro domingo do torneio ("Middle Sunday"), não houve atividade, para fazer a manutenção nas quadras. Roger Federer levou susto contra o australiano Sam Groth, o 68 do ranking ATP, mas avançou para as oitavas-de-final do torneio. Rafael Nadal já foi eliminado, mas o responsável, Dustin Brown, foi eliminado no sábado pelo sérvio Victor Troicki.
2. Nas finais do Mundial de Vôlei de Praia, em Haia, houve duas duplas brasileiras no topo do pódio. Foi um grande dia para o Brasil na competição. No sábado, Agatha e Bárbara Seixas venceram a final, por 2 sets a 0, contra as também brasileiras Fernanda Berti e Taiana, e outra dupla brasileira, Juliana e Maria Elisa, completou o pódio totalmente verde-e-amarelo, ao vencerem por 2 sets a 0 a dupla alemã Holtwick e Semmler. Domingo, foi a vez de Alison e Bruno Schmidt vencerem, por 2 sets a 1, a dupla holandesa Nummendor e Varenhorst, "estragando" a festa local. Evandro e Pedro Solberg ficaram com o bronze ao vencerem os americanos Lucena e Brunner.
As campeãs do vôlei de praia Agatha e Bárbara Seixas (Divulgação/FIVB)
3. Lewis Hamilton venceu em Silverstone, ou seja, em seu país natal, a Inglaterra. Nico Rosberg fez a dobradinha da Mercedes nos pontos mais altos do pódio, e Sebastian Vettel ficou em terceiro. Felipe Massa mais uma vez teve de amargar o quarto lugar, após liderar o início da corrida por culpa da estratégia da Williams, que o fez perder posições. Valtteri Bottas, companheiro e rival de Massa, sofreu mais ainda com essas mesmas falhas e ficou em quinto.
4. Na grande final da Copa do Mundo feminina, as americanas convenceram e impuseram uma goleada sobre as japonesas, antigas algozes de 2011: 5 x 2, com show da meio-campista Carli Lloyd, que fez três gols, um deles fora da grande área. Foi uma resposta convincente diante da humilhação sofrida quatro anos atrás, quando as japonesas foram campeãs após cobranças de pênaltis. As inglesas ficaram com o terceiro lugar, vencendo as alemãs por 1 a 0. Aí não teve gol da Alemanha.
5. Enquanto isso, no combalido futebol brasileiro, o Atlético Mineiro conseguiu a liderança do Brasileirão ao vencer o Internacional por 3 a 1 no Beira-Rio, descontando aquela partida na qual os mineiros foram eliminados da Libertadores. Outro que se destacou foi o Palmeiras, com dois gols de Dudu sobre a Ponte Preta, que até então estava bem no campeonato. Já o Santos foi uma decepção, perdendo do vice-líder Grêmio por 3 a 1 e amargando a zona de rebaixamento, sem Robinho, que não renovou contrato e foi para o Guangzhou Evergrade, o time chinês treinado por Felipão.
6. The last but not the least: os chilenos souberam parar Messi, relativamente apagado na grande final da Copa América, e neutralizar Agüero, Pastore e Higuaín. Por outro lado, Arturo Vidal, Alexis Sánchez, Vargas e, principalmente, Valdívia, também não conseguiram marcar. Depois de uma sofrida prorrogação, onde houve um equilíbrio maior do que o esperado - afinal, a Argentina era de longe a favorita, mesmo jogando na casa do adversário, mas os chilenos não se apavoravam com isso -, houve a temida cobrança de pênaltis. Após a tentativa bem sucedida de Messi, Higuaín e Banega foram os vilões para a torcida argentina, pois desperdiçaram suas cobranças e não incomodaram o competente goleiro Bravo. Os chilenos não desperdiçaram nenhuma das quatro cobranças, e Sánchez usou da cavadinha para enganar Romero e selar o destino dos hermanos. Triste fim para um time que massacrou o Paraguai por 6 a 1 - mostrando o que poderia ter feito contra o caquético time de Dunga - e um dia inesquecível para os chilenos, que viram seu time conquistar a Copa América pela primeira vez.
Pela primeira vez, o Chile conquista um título internacional (Reuters)
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