O governo adiou novamente a divulgação da nova meta fiscal, mas ela vai ser bem maior do que o já elevado déficit de R$ 139 bilhões. Fala-se em R$ 20 bilhões a mais, ou até mais.
Será duro para os ilustres membros do atual governo tentarem convencer a sociedade de que eles não estão fazendo "pedaladas fiscais", como Dilma fez sistematicamente em seu governo. Serão ainda menos convincentes em tentar manter uma aura de austeridade, pois eles até agora se mostraram complacentes com a gastança desenfreada, as cabides de emprego, o desperdício de verbas, os super-salários, os privilégios dos quais os nobres representantes do povo, nos Três Poderes e no Ministério Público, não querem abrir mão.
Existe também uma outra questão: outros postulantes ao cargo máximo do Brasil teriam maior ou mesmo igual preocupação com as contas públicas? Metas são particularmente difíceis de serem obedecidas, ainda mais num país viciado em privilégios e em pensar que o NOSSO DINHEIRO é só deles, e não dos verdadeiros donos: o povo.
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