Pelo jeito, depois desse mês de agosto, vem um "setembro negro".
Um mega-acidente na Rodovia Carvalho Pinto com duas mortes até é algo palatável, embora trágico e doloroso, principalmente para as famílias dos mortos, mas pior do que esse notícia insistentemente explorada pela mídia, temos:
- O relatório do Rodrigo Janot, procurador-geral da República, em seu esforço para tentar o impeachment de Michel Temer, valendo-se agora do depoimento de Lúcio Funaro. Vai fazer só barulho, pois o atual presidente mostra capacidade de articulação e resistência, apesar de sua popularidade rente ao chão e métodos para conquistar o apoio do Congresso. Edson Fachin analisou e devolveu para a PGR para fazer ajustes.
- Aquele arremedo de reforma política não consegue avançar e irá se arrastar pelo menos até setembro. Teme-se pelo naufrágio desse projeto mal-acabado e deixar tudo na mesma situação, deixando a sensação incômoda de terem feito uma "cortina de fumaça" para fingirem mostrar serviço - uma obra de fancaria dando lugar a obra nenhuma.
- O furacão Harvey revelou ser ainda mais devastador, matando 15 pessoas no Texas. Os prejuízos chegam a bilhões de dólares.
- A piora na situação da Coréia do Norte, capaz de fazer 2018 ser ainda pior do que 2017 e, na pior das hipóteses, transformar o planeta num matadouro humano.
- Basta falar sobre um asteroide a passar "perto" da Terra que aumentam as especulações sobre um futuro impacto: um bólido chamado Florence, de 4 quilômetros de diâmetro, vai passar a 7 milhões de quilômetros daqui - pouco, em termos astronômicos. Será na sexta, quando o "mês de desgosto" já estaria acabado. Parece que alguns nem disfarçam a torcida por um (improvável) erro de cálculo da Nasa devido a tantas notícias ruins neste ano de 2017.
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