terça-feira, 1 de agosto de 2017

Entre o possível, o inviável, o improvável e o absurdo

Manter Temer no poder, apesar de sua popularidade quase zero, não parece ser uma opção muito feliz para o Brasil. Mas, e as opções?

Iniciar um processo de impeachment, agora, tão próximo das eleições em 2018, é um desperdício de energia e garante ao vencedor um "mandato-tampão", cuja duração é pífia. O esforço não vale a pena. Mesmo se escolherem alguém com um perfil considerado melhor do que Rodrigo Maia, Carmen Lúcia, Rodrigo Janot ou Gilmar Mendes, ele não irá fazer nada relevante, a não ser que pressione o Congresso para aprovar uma PEC casuística quebrando a periodicidade das eleições. 

Desejar a quimera de "eleições diretas" é desejo de uma minoria, em geral simpatizante do ex-presidente Lula (agora réu também no sítio de Atibaia. por decisão de Sérgio Moro) ou de Jair Bolsonaro, cujo apreço pelas liberdades públicas é questionado pela inteligentsia. Não irá acontecer neste ano. 

Alguns desvairados ainda sonham em "intervenção militar" para impor medidas de exceção "temporárias", como o fechamento do Congresso, mas os militares, em geral, não querem saber de colocar rédeas na nação como foi feito em 1964. pelo menos de acordo com a opinião do comandante do Exército, general Eduardo da Costa Villas Boas. 

Nenhum deles, aliás, é algo realmente bom para o país. Na verdade, todas as opções, atualmente, são de muito ruins a péssimas. Só uma delas é viável: manter Temer para ele concluir seu mandato. Evidentemente, não se pode ignorar o que o governo está fazendo: reunindo a base aliada para derrotar a denúncia contra o presidente por corrupção passiva, gastando milhões do NOSSO DINHEIRO. Mas outros aspectos, como a melhoria (em termos) nos números de inflação, juros, desemprego e crescimento do PIB, assim como as novas diretrizes para a educação, devem ser também considerados. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário