quinta-feira, 24 de agosto de 2017

O primeiro grande teste de Neymar

Hoje sortearam os grupos da Liga dos Campeões da Europa, a Uefa Champions League (UCL), e houve a formação de dois grupos bem duros, os chamados "da morte", formados por: 

Chelsea, Atlético de Madrid, Roma, Qarabad (este time do Azerbaijão teve o azar de cair neste grupo, o C); 

Real Madrid, Borussia Dortmund, Tottenham, Apoel (grupo H). 

O atual bicampeão ter trabalho já no começo não foi a coisa mais comentada. Nem o Barcelona enfrentar logo a Juventus, responsável pela sua eliminação no último torneio (com Neymar e tudo). Para os acompanhantes da grande disputa do futebol europeu e mundial, o assunto do momento foi o ex-santista, agora no PSG, encarar o Bayern de Munique, eterno postulante ao título. 

O time comandado por Carlo Ancelotti, que já dirigiu o PSG em 2012, não será fácil, apesar das campanhas relativamente decepcionantes nos últimos tempos. Ele tem o polonês Lewandowski e boa parte da seleção alemã, aquela do 8/7, como Neuer, Thomas Müller e Matt Hummels, além de astros consagrados mas já envelhecidos como o francês Ribéry e o holandês Robben. A equipe alemã quer provar que superou a pré-temporada fraca e as saídas de jogadores importantes como Phillip Lahm e Douglas Costa (este foi para a Juventus) para dar lugar ao colombiano James Rodriguez. 

Por sorte, o time francês e seu astro, o mais caro de todos os tempos, vai disputar ainda com times candidatos certos à eliminação: o escocês Celtic e o belga Anderlecht, que já tiveram dias bem melhores em torneios passados. 

Neymar e seus companheiros Cavani, Thiago Silva, Daniel Alves, Marquinhos, Lucas, Rabiot, Di Maria (o argentino será dúvida, pois é alvo do Barcelona) e Draxler (este último da seleção alemã e sonhado no Bayern) não terão sossego, principalmente no Allianz Arena. No Parc des Princes, a coisa pode ser bem diferente. Os dois confrontos podem decidir quem vai ser o primeiro ou o segundo do grupo. Para justificar o alto investimento no ex-menino da Vila (Belmiro), um resultado diferente da liderança no grupo B será motivo de críticas pela imprensa mundial.

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