Paulo Silvino, o humorista popular e conhecido pelo personagem Severino ("Isso é uma bichona!", "Cara, crachá!"), faleceu ontem, de câncer. Fez parte de uma época onde o humor não tinha tanta preocupação com o "politicamente correto" e era baseado em bordões, compreensíveis por crianças e adultos. Hoje, um profissional do riso deve ser um tipo meio militante meio intelectual, e não abusar das piadas sobre negros, índios ou pobres (é possível fazer piadas de gays, desde que não sejam "umas bichonas").
Mal ele foi cremado, outra personalidade conhecida dos brasileiros também morreu, mas não foi um humano. O cavalo Baloubet du Rouet, conhecido nas Olimpíadas de 2000 e 2004 como a montaria de Rodrigo Pessoa, também deixou este mundo, aos 28 anos. Ele foi motivo de lamentações e gozações por ter refugado na última prova de hipismo em Sydney, fazendo a esperança do ouro perecer em 2000 - a delegação brasileira ficou sem nenhuma, tendo 6 pratas e 6 bronzes - mas ele se redimiu quatro anos depois, quando Rodrigo Pessoa ganhou o ouro em Atenas.
Paulo Silvino foi lamentado no mundo da televisão (Divulgação/Rede Globo) |
E o cavalo Baloubet du Rouet, no mundo esportivo (Jochen Loebke/AFP) |
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