quarta-feira, 25 de julho de 2018

40 anos de Louise Brown

Esta semana houve uma enxurrada de notícias ruins ou pesadas, como a repressão do governo nicaraguense contra a oposição, a morte de uma estudante brasileira por paramilitares nicaraguenses, incêndios na Grécia, assassinato de um líder do PCC (que estava solto, apesar de condenado!) com 70 (!!) tiros, a cantora americana Demi Lovato com suposta overdose, atentados na Síria e no Afeganistão, guerra comercial provocada pelo governo americano, sem falar na campanha eleitoral. 

É melhor variar os assuntos para este espaço não ter (demais) o fedor de sangue, de imundícies morais ou de outros "miasmas". Isso existe aos montes em redes sociais, portais de notícias e alguns blogs.

Hoje a primeira pessoa a ser concebida in vitro completou 40 anos. A inglesa Louise Brown entrou para a História da Medicina como um símbolo de possibilidades para quem não pode engravidar por vias normais. O Dr. Patrick Stephoe (1913-1988) e o Dr. Sir Robert Edwards (1925-2013), prêmio Nobel da Medicina em 2010, comandaram o processo.

Louise Brown passou por uma série de exames para constatar que ela é uma criança normal. Agora ela leva uma vida como qualquer outro cidadão súdito de Sua Majestade Britânica. Teve dois filhos, mas por vias naturais. Continua a ser conhecida como o primeiro "bebê de proveta", termo usado no final do século XX pela mídia.

Notícia extraída do Jornal da Tarde, em 1978
Louise Brown e a "proveta" onde passou as primeiras semanas como embrião (Divulgação)

A técnica de fertilização in vitro foi muito contestada principalmente por líderes religiosos, mas agora é vista mais naturalmente. Porém, não foi muito utilizada em humanos. Esta técnica é bem mais empregada em animais de criação, principalmente bovinos.


N. do A.: Hoje também ocorreu mais uma descoberta para a ciência, mas na área da astronomia: imagens de Marte coletadas por radar pela Agência Espacial Europeia foram examinadas por astrônomos italianos e a análise foi publicada pela revista Science; possivelmente, evidências de água congelada na calota polar marciana. Isso pode facilitar uma futura colonização por "terráqueos" na superfície do "planeta vermelho", embora alguns acreditem em outra hipótese: haver vida naquela região, embora isso seja muito pouco provável, devido às baixas temperaturas locais e à atmosfera rarefeita.

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