Desde 2013, a Prefeitura estava querendo instituir uma nova licitação para os ônibus, contestada pela maioria da população por causa do encurtamento ou extinção de linhas, embora fosse uma promessa de racionalizar os custos, bastante onerosos por causa dos subsídios bilionários: em 2017, foram R$ 2,9 bilhões.
Infelizmente, os editais sempre mostraram falhas, além de não terem a colaboração dos usuários. Por isso, as contestações na Justiça e os seguidos atrasos, desde a gestão de Fernando Haddad. A proposta de Haddad era mal redigida, com regras pouco claras, continuação do problema das superposições e extinção de linhas consideradas necessárias. João Dória tentou novamente fazer uma licitação, mas o texto era muito semelhante, mudando apenas o sistema de numeração das novas linhas. Bruno Covas, o atual prefeito, até tentou emplacar a licitação, mas agora vai precisar estender os contratos atuais por mais um ano.
Ou seja, somente em 2019 haverá mudanças. Enquanto isso, seria bom se houvesse uma revisão que incluísse consulta aos usuários de ônibus, o que dificilmente ocorrerá, devido à campanha eleitoral e à costumeira falta de transparência nas atividades públicas.
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