Os anos 1990 foram de muita projeção para algumas personalidades, mas a fama, muitas vezes, não perdura. Apesar de decorrido um tempo relativamente curto (19 a 28 anos), gente muito falada naquela época agora está aposentada ou enfrenta crise na carreira. Existe também a possibilidade da pessoa morrer, mas esta postagem vai tratar apenas de pessoas vivas.
Aqui, dez casos de personalidades muito lembradas entre 1990 e 1999:
1. ANA PAULA ARÓSIO: considerada uma das atrizes mais bonitas da época, fez muito sucesso nos comerciais antes de estrear em novelas, como Éramos Seis e Terra Nostra, onde fez a sofrida protagonista Giuliana. Não tem aparecido muito ultimamente, e passou muito tempo reclusa. Há rumores sobre sua possível volta à Globo.
2. CLÁUDIO HEINRICH: outro caso de artista da Rede Globo muito popular, foi paquito no programa da Xuxa e depois entrou para a oficina de atores da emissora, participando da "novela" Malhação. Apresentou o programa Globo Ecologia e fez o "índio" Tatuapu na novela Uga Uga. Está afastado de qualquer trabalho na televisão desde 2013.
3. CRISTIANA OLIVEIRA: em 1990, a atriz carioca foi a grande sensação na TV, aparecendo como a sensual "mulher-onça" Juma Marruá da novela Pantanal, da Rede Manchete; não tardou para ela se tranferir para a Globo, onde fez participações não tão marcantes, mas também de destaque, como a vilã de Salsa e Merengue; suas aparições são bastante raras.
4. SUZANA ALVES (TIAZINHA) E JOANA PRADO (FEITICEIRA): musas do programa H, de Luciano Huck, na Band, elas enlouqueciam o público masculino da época; a mais marcante foi Suzana Alves, a Tiazinha, que usava máscara e roupa sadomasoquista, depilando pernas dos participantes; a loira Joana Prado também era bem lembrada vestindo uma sumária fantasia de odalisca, sendo a Feiticeira (na verdade, era para homenagear uma antiga personagem de seriados dos anos 1960, Jeannie é um Gênio, mas foi batizada com outra personagem da mesma época). Joana Prado sumiu dos holofotes, para se dedicar como esposa do lutador Vítor Belfort, e Suzana Alves pretende voltar a eles.
5. SHEILAS DE "É O TCHAN": elas também faziam muito sucesso rebolando junto com o grupo É o Tchan, que popularizou o axé nacionalmente, mas na época era visto como "brega", até virar motivo de inveja por quem precisa aturar a música do nosso tempo; as duas eram identificadas como "Sheilas", mas somente a loira tem esse nome, strictu sensu: Sheila Melo foi escolhida para substituir Carla Perez no grupo, quando já havia a morena Scheila (com "c") Carvalho; as duas marcaram época, mas agora só aparecem de vez em quando na mídia.
6. CINTHYA RAQUEL: uma das atrizes mirins mais queridas era Cinthya Raquel, menina prodígio dos comerciais do refresco Tang (ainda nos anos 1980) que participou como a Biba do seriado Castelo Ra-Tim-Bum, de 1994. Ao contrário de Luciano Amaral, que pode ser visto no canal ESPN, não tem aparecido. Dedica-se agora a fazer dublagem.
7. SÍLVIO LUIZ: um dos locutores esportivos mais comentados nos anos 1990, ao lado de Luciano do Valle e o já na época difamado Galvão Bueno, Sílvio Luiz popularizou alguns bordões como "Olho no lance", "Pelo amor dos meus filhinhos" e "Foi, foi, foi, foi ele" (para indicar quem fez o gol). Aposentou-se recentemente.
8. GIL GOMES: o repórter policial do programa Aqui Agora tinha como característica o gesto com a mão e uma narração pausada e em tom grave dos casos mais escabrosos de criminalidade; por isso, foi lembrado até por humoristas na época; infelizmente, luta contra o mal de Parkinson.
9. LEILA CORDEIRO: integrava, no final do século passado, o "Casal 20" do jornalismo brasileiro, com Eliakim Araújo, agora já falecido (em 2016); no começo da década de 1990, apresentaram o Jornal da Manchete, depois de saírem da Globo, e mais tarde foram para o SBT; mudaram-se para os Estados Unidos em 1997.
10. EQUIPE ECONÔMICA DO GOVERNO COLLOR: ZÉLIA CARDOSO DE MELLO E IBRAHIM ERIS: Entre 1990 e 1991, eram alguns dos nomes mais odiados da política brasileira e do governo Fernando Collor; Zélia Cardoso de Mello foi ministra da Economia e Ibrahim Eris, presidente do Banco Central; implantaram o famigerado confisco dos ativos, deixando muita gente em dificuldades econômicas, com o pretexto de combater a hiperinflação; nesse objetivo, fracassaram. Depois da demissão de ambos, levaram vida discreta, principalmente Zélia, que chegou a se casar com o humorista Chico Anysio. Éris ainda faz consultorias.
BÔNUS:
BEIJOQUEIRO: José Alves de Moura foi uma figura que infernizava as celebridades no final do século XX, desde que beijou o rosto de Frank Sinatra em 1980; passou a atacar desde jogadores de futebol como Romário até políticos como o ex-presidente Itamar Franco; para muitos, tinha problemas mentais desde que foi agredido durante um assalto em 1966; não tem mais "atacado" ninguém desde pequenas aparições entre 2007 e 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário