Temos a necessidade de saber de fatos que possam ter impacto mais duradouro em nossas vidas, e por isso nem só de eventos esportivos vivemos. Alguns desses fatos vêm da Lava Jato e outras investigações da Polícia Federal contra alguns políticos, para revelar um pouco mais da podridão que contribui para a péssima imagem dos nossos representantes no Legislativo e no Executivo.
Hoje a Lava Jato no Rio investigou suposta participação de multinacionais nas fraudes da saúde feitas no Rio de Janeiro, prejudicando milhões de pessoas. Após as prisões de Sérgio Côrtes, ex-secretário e uma das pessoas mais ligadas a Sérgio Cabral (MDB), e Miguel Iskin, a Força Tarefa chegou ao CEO da GE na América Latina Daurio Speranzini Jr., preso provisoriamente pela Operação Ressonância, desdobramento da Operação Fatura Exposta, um dos braços da Lava Jato. Outros executivos da Philips e Johnson & Johnson também estão sob investigação.
Enquanto isso a Justiça do Distrito Federal absolveu o ex-governador da Bahia Geddel Vieira Lima (MDB) de uma das várias acusações contra ele, a de obstrução de Justiça; não consideraram suficientes as provas de intimidação do empresário Lúcio Funaro para não fazer delação premiada contra ele.
Henrique Eduardo Alves (MDB) continua enrolado na Justiça por acusações de lavar dinheiro e transferir divisas (R$ 4,6 milhões) para o Uruguai e os Emirados Árabes Unidos, desviadas da Caixa, quando foi presidente da Câmara, entre 2014 e 2015.
Também o ex-secretário de Logística e Transportes no governo paulista, Laurence Casagrande, foi denunciado pela sua auxiliar, Tatiana Mendes Campos, por mandar triturar documentos supostamente ligados aos desvios milionários nas obras do Rodoanel. Essas denúncias podem comprometer a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à presidência da República.
Por falar em campanha política, o PT lançou os nomes para a coordenação da campanha política, na vã tentativa de emplacar Lula na corrida presidencial. Entre os nomes, Gilberto Carvalho, José Sérgio Gabrielli, Ricardo Berzoini e Paulo Okamotto, todos investigados pela Lava Jato.
E muitos pré-candidatos a deputado federal - a imprensa não revela os nomes - torraram verbas para fazer campanha, o que é até esperado, para não variar.
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