Até agora, o primeiro jogo de cada dia foi o menos interessante, com dois times coadjuvantes na Copa. A Suíça tinha a intenção de mudar a história e ganhar um certo protagonismo, começando por fazer um bom resultado contra o Equador, que não está entre as potências do futebol sul-americano mas quer também fazer bonito no Mundial.
De certa forma, os suíços, considerados - segundo os peculiares critérios da Fifa - como "cabeça-de-chave" (?!?!) do grupo E, cumpriram seu papel, embora com a ressalva do primeiro gol do jogo ser dos equatorianos, aos 22 minutos. Os europeus só fizeram gols nos acréscimos de cada tempo, para garantir a vitória: Mehmedi aos 48 minutos e Seferovic aos 47 minutos do tempo final. Curiosamente, os dois jogadores da Suíça que balançaram a rede não têm sobrenome nem alemão, nem francês, e muito menos italiano, como a grande maioria dos habitantes de lá. O primeiro é descendente de albaneses cujos país viviam na Macedônia, e o segundo nasceu em uma família de imigrantes bósnios.
Este não é nem de longe o jogo mais interessante, pois neste dia estrearam França e Argentina. Dois rivais muito visados pela torcida brasileira.
A França estreou contra a fraca Honduras no Beira-Rio, e o resultado estava longe de surpreender, mesmo com uma goleada de 3 a 0, um deles contra, do goleiro Valladares, que espalmou após tentar defender um lance de Benzema. O gol, feito no início do segundo tempo, foi confirmado graças à tecnologia embutida na bola, que entrou bem discretamente e emitiu um sinal ao árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci. Os outros também foram do craque Benzema, o primeiro deles, de pênalti, aos 45 minutos, e o final foi na metade do tempo final.
Os franceses fizeram bonito, enquanto os hondurenhos abusavam das faltas violentas, e um deles foi expulso, o meia Palacios. Mesmo se ele não fosse mandado para o chuveiro mais cedo, a vitória francesa seria certa. O time centro-americano era considerado um dos mais fracos da Copa, candidato certo a voltar para casa ainda na primeira fase.
Um ponto negativo para a organização é a falha no sistema de som, que impediu a execução dos hinos. E aí teremos até mais uma teoria da conspiração envolvendo a "inimiga" França, time considerado sempre uma ameaça à nossa Seleção, e os representantes de um país cujo governo não reconhecido pelo Brasil e por alguns países seguidores do tal "bolivarianismo" (devido ao golpe sofrido por Manuel Zelaya, um fiel seguidor de Hugo Chavez, em 2009, e novas eleições no mesmo ano que consagraram Porfírio Lobo, um "anti-bolivariano" reconhecido por poucos países sul-americanos). Mas isso não passa de uma daquelas hipóteses furadas.
De certa forma, os suíços, considerados - segundo os peculiares critérios da Fifa - como "cabeça-de-chave" (?!?!) do grupo E, cumpriram seu papel, embora com a ressalva do primeiro gol do jogo ser dos equatorianos, aos 22 minutos. Os europeus só fizeram gols nos acréscimos de cada tempo, para garantir a vitória: Mehmedi aos 48 minutos e Seferovic aos 47 minutos do tempo final. Curiosamente, os dois jogadores da Suíça que balançaram a rede não têm sobrenome nem alemão, nem francês, e muito menos italiano, como a grande maioria dos habitantes de lá. O primeiro é descendente de albaneses cujos país viviam na Macedônia, e o segundo nasceu em uma família de imigrantes bósnios.
Este não é nem de longe o jogo mais interessante, pois neste dia estrearam França e Argentina. Dois rivais muito visados pela torcida brasileira.
A França estreou contra a fraca Honduras no Beira-Rio, e o resultado estava longe de surpreender, mesmo com uma goleada de 3 a 0, um deles contra, do goleiro Valladares, que espalmou após tentar defender um lance de Benzema. O gol, feito no início do segundo tempo, foi confirmado graças à tecnologia embutida na bola, que entrou bem discretamente e emitiu um sinal ao árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci. Os outros também foram do craque Benzema, o primeiro deles, de pênalti, aos 45 minutos, e o final foi na metade do tempo final.
Os franceses fizeram bonito, enquanto os hondurenhos abusavam das faltas violentas, e um deles foi expulso, o meia Palacios. Mesmo se ele não fosse mandado para o chuveiro mais cedo, a vitória francesa seria certa. O time centro-americano era considerado um dos mais fracos da Copa, candidato certo a voltar para casa ainda na primeira fase.
Um ponto negativo para a organização é a falha no sistema de som, que impediu a execução dos hinos. E aí teremos até mais uma teoria da conspiração envolvendo a "inimiga" França, time considerado sempre uma ameaça à nossa Seleção, e os representantes de um país cujo governo não reconhecido pelo Brasil e por alguns países seguidores do tal "bolivarianismo" (devido ao golpe sofrido por Manuel Zelaya, um fiel seguidor de Hugo Chavez, em 2009, e novas eleições no mesmo ano que consagraram Porfírio Lobo, um "anti-bolivariano" reconhecido por poucos países sul-americanos). Mas isso não passa de uma daquelas hipóteses furadas.
Por fim, temos os nuestros hermanos, e eternos rivais, com Messi e tudo, contra os estreantes bósnios. Tudo parecia adverso para os novatos: os adversários são fortíssimos, têm o melhor jogador do mundo e a torcida lotou o Maracanã. Os poucos brasileiros e bósnios torciam contra, mas isso não ia ajudar muito. É um jogo que poderia ser bem tranquilo para os argentinos, mas não foi tanto assim. Apesar de um gol contra de Kolasinac, por sinal o gol mais rápido da Copa, aos 3 minutos, o time argentino não mostrou superioridade. O jogo foin equilibrado demais para os prognósticos, com uma Bósnia bem armada e os argentinos sem muitas chances de finalizar. No segundo tempo, tudo parecia melhor para o time mais forte e experiente. Messi teve a honra de fazer o primeiro gol (strictu sensu) dos argentinos, aos 20 minutos do segundo tempo (65 minutos, na contagem oficial). Um golaço digno dele.
Contudo, o craque argentino não podia fazer tudo sozinho, e o time continuava a não conseguir impor sua superioridade. O castigo veio com o gol de Ibisevic, nos minutos finais. Um decepcionante 2 a 1, principalmente para os argentinos que fizeram do Maracanã uma versão da Bombonera ou do Monumental de Nuñez.
Portanto, o domingo não teve nenhuma surpresa. Amanhã haverá poucas possibilidades disso, pois o jogo entre Alemanha e Portugal é bastante equilibrado, assim como Irã e Nigéria (com algum favoritismo para este último time). Gana deve ter trabalho com os Estados Unidos, e também nenhum deles irá golear o outro.
Messi salvou a pátria argentina (Michael Dalder/Reuters)
Contudo, o craque argentino não podia fazer tudo sozinho, e o time continuava a não conseguir impor sua superioridade. O castigo veio com o gol de Ibisevic, nos minutos finais. Um decepcionante 2 a 1, principalmente para os argentinos que fizeram do Maracanã uma versão da Bombonera ou do Monumental de Nuñez.
Portanto, o domingo não teve nenhuma surpresa. Amanhã haverá poucas possibilidades disso, pois o jogo entre Alemanha e Portugal é bastante equilibrado, assim como Irã e Nigéria (com algum favoritismo para este último time). Gana deve ter trabalho com os Estados Unidos, e também nenhum deles irá golear o outro.
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