Desde 1990 a classificação para as quartas-de-final nunca esteve tão ameaçada. O Brasil jogou mal, desfigurado, uma caricatura do que poderia ser. Já os chilenos foram valentes, apesar de também mostrarem suas limitações.
Neymar mostrou sinais de cansaço e os marcadores rivais não o deixaram em paz. Aos 28 minutos, ele recebeu uma falta, e das feias, de . Seus companheiros de ataque Hulk e Fred erraram feio e poderiam ter provocado um verdadeiro 'Mineirazo' se Júlio César, o goleiro, não estivesse em boa fase. Mas vou falar dele depois.
O Brasil fez um gol logo aos 18 minutos, com David Luiz, que deixou de ser um quarto zagueiro para virar atacante. Depois, permitiu a reação chilena ao recuar demais, e pagou caro por esse erro, quando Sánchez aproveitou erros da defesa (digna de preocupação) e principalmente de Hulk, que foi "ajudar" o quarteto David Luiz, Thiago Silva, Marcelo e Daniel Alves. Hulk ainda faria um gol irregular, devidamente anulado pois ele tocou a bola com o braço.
Devido ao empate, veio as temidas prorrogações, e o episódio mais destacado foi o chute de Jara. Bateu na trave, o que poderia fazer a zebra entrar em campo e acabar com a "freguesia". Os chilenos aproveitaram para fazer catimba e segurar o resultado.
Conseguiram o mínimo: levar a disputa para os pênaltis. Thiago Silva estava se comportando de maneira estranha: sentou na bola e pediu para não cobrar, como se estivesse em pânico. David Luiz foi o primeiro a cobrar, e converteu. Júlio César defendeu o chute de Pinilla. William cobrou mal.
O responsável pelo gol chileno Sánchez cobrou bem, mas aí veio o goleirão, que se consagrou.
Marcelo fez o seu, seguido por Aranguiz. Hulk mostrou toda a sua má fase e comprometeu o Brasil novamente. Díaz contribuiu para o clima de um possível 'Mineirazo', mas aí veio Neymar, e mesmo apagado no jogo não comprometeu.
Jara foi o responsável pela última cobrança. A bola explodiu na trave, e o Brasil avançou, para grande tristeza dos chilenos, mais uma vez derrotados, e desta vez sadicamente.
Neymar, Thiago Silva e outros choraram histericamente, como se tivessem surtado. O pior já passou, mas o mundo viu a que ponto a seleção chegou.
Só restava ao Brasil aguardar quem iria enfrentá-lo nas quartas-de-final. O risco era o fantasma de 1950 retornar, com o Uruguai, e muitos temiam que a história iria se repetir, dado o desempenho apresentado da Seleção.
No entanto, a Colômbia contribuiu para espantar essa possibilidade. Sem Suárez, os uruguaios foram presa fácil para os rivais, e derrotados por 2 a 0, gols de James Rodríguez, o "Neymar colombiano". Não haverá Brasil x Uruguai, e o time dos Andes vai para as quartas-de-final pela primeira vez, com boas chances de ir mais longe, se houver pelo menos duas dessas cinco condições:
- Neymar for neutralizado como foi neste sábado;
- o time brasileiro ficar excessivamente recuado;
- má pontaria de Hulk e Fred;
- Júlio César não repetir o desempenho na partida contra o Chile;
- o capitão Thiago Silva mostrar descontrole emocional de novo.
Ou seja, com o futebol apresentado pela Colômbia até agora, o sonho do hexa pode virar um pesadelo e a zebra zurrar de novo na sexta-feira, em Fortaleza.
Neymar mostrou sinais de cansaço e os marcadores rivais não o deixaram em paz. Aos 28 minutos, ele recebeu uma falta, e das feias, de . Seus companheiros de ataque Hulk e Fred erraram feio e poderiam ter provocado um verdadeiro 'Mineirazo' se Júlio César, o goleiro, não estivesse em boa fase. Mas vou falar dele depois.
O Brasil fez um gol logo aos 18 minutos, com David Luiz, que deixou de ser um quarto zagueiro para virar atacante. Depois, permitiu a reação chilena ao recuar demais, e pagou caro por esse erro, quando Sánchez aproveitou erros da defesa (digna de preocupação) e principalmente de Hulk, que foi "ajudar" o quarteto David Luiz, Thiago Silva, Marcelo e Daniel Alves. Hulk ainda faria um gol irregular, devidamente anulado pois ele tocou a bola com o braço.
Devido ao empate, veio as temidas prorrogações, e o episódio mais destacado foi o chute de Jara. Bateu na trave, o que poderia fazer a zebra entrar em campo e acabar com a "freguesia". Os chilenos aproveitaram para fazer catimba e segurar o resultado.
Conseguiram o mínimo: levar a disputa para os pênaltis. Thiago Silva estava se comportando de maneira estranha: sentou na bola e pediu para não cobrar, como se estivesse em pânico. David Luiz foi o primeiro a cobrar, e converteu. Júlio César defendeu o chute de Pinilla. William cobrou mal.
O responsável pelo gol chileno Sánchez cobrou bem, mas aí veio o goleirão, que se consagrou.
Júlio César salvou o Brasil e evitou o desastre no Mineirão, mas o sonho do hexa ainda corre perigo (AFP)
Marcelo fez o seu, seguido por Aranguiz. Hulk mostrou toda a sua má fase e comprometeu o Brasil novamente. Díaz contribuiu para o clima de um possível 'Mineirazo', mas aí veio Neymar, e mesmo apagado no jogo não comprometeu.
Jara foi o responsável pela última cobrança. A bola explodiu na trave, e o Brasil avançou, para grande tristeza dos chilenos, mais uma vez derrotados, e desta vez sadicamente.
Neymar, Thiago Silva e outros choraram histericamente, como se tivessem surtado. O pior já passou, mas o mundo viu a que ponto a seleção chegou.
Só restava ao Brasil aguardar quem iria enfrentá-lo nas quartas-de-final. O risco era o fantasma de 1950 retornar, com o Uruguai, e muitos temiam que a história iria se repetir, dado o desempenho apresentado da Seleção.
No entanto, a Colômbia contribuiu para espantar essa possibilidade. Sem Suárez, os uruguaios foram presa fácil para os rivais, e derrotados por 2 a 0, gols de James Rodríguez, o "Neymar colombiano". Não haverá Brasil x Uruguai, e o time dos Andes vai para as quartas-de-final pela primeira vez, com boas chances de ir mais longe, se houver pelo menos duas dessas cinco condições:
- Neymar for neutralizado como foi neste sábado;
- o time brasileiro ficar excessivamente recuado;
- má pontaria de Hulk e Fred;
- Júlio César não repetir o desempenho na partida contra o Chile;
- o capitão Thiago Silva mostrar descontrole emocional de novo.
Ou seja, com o futebol apresentado pela Colômbia até agora, o sonho do hexa pode virar um pesadelo e a zebra zurrar de novo na sexta-feira, em Fortaleza.
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