domingo, 29 de junho de 2014

Da série 'Copa no Brasil - parte 22' - Duas lutas

Hoje foi um dia de equilíbrio entre os jogos. Um deles foi marcado pela grande presença dos dois times. Já o outro foi o que se esperava de dois azarões. 

No primeiro jogo, o México justificou em parte por que conseguiu segurar o Brasil, e ainda por cima fez um gol no início do segundo tempo (naquele jogo a partida terminou zerada), quando Giovani marcou. Por quase todo o tempo final o time latino-americano estava na frente e tentou segurar a ofensiva neerlandesa. Sneijder empatou o jogo aos 42 minutos do segundo tempo, e Huntelaar, cobrando um pênalti aos 46 minutos, virou o jogo. Não houve chances para Ochoa, o goleiro conhecido pela atuação contra o Brasil. Com sacrifício e enfrentando o calor do Castelão, em Fortaleza, os holandeses avançaram para as quartas-de-final. 

O outro foi a disputa pelas zebras. A Costa Rica não mostrou o futebol visto na fase de grupos e sofreu contra a Grécia, criticada por seu jogo excessivamente defensivo. Depois de um primeiro tempo que despertava a questão "Como eles conseguiram avançar com um futebol desses?", no segundo os times melhoraram. Bryan Ruiz aproveitou uma brecha no sistema defensivo grego e marcou. Os gregos tentaram reagir e explorar os contra-ataques. A expulsão de Duarte facilitou as coisas. Conseguiram um gol de Papastathopoulos e poderiam ter vencido na prorrogação, mas tudo acabou decidido, mesmo, nos pênaltis. Os costarriquenhos cobraram bem. Já os gregos só falharam na quarta cobrança, graças a Navas. Com isso, o sonho grego virou ruínas, e a grande zebra da Copa voltou a ser, incontestavelmente, a seleção da América Central. 

Só há lugar para um azarão nas quartas! (Justin Bowen/National Geographic)

Holanda e Costa Rica vão se enfrentar nas quartas-de-final. Caberá ao time europeu tentar parar um time que nunca foi tão longe na história das Copas.

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