Houve uma vitória hoje do Brasil, contra a Costa Rica, e outra ontem, fora dos estádios, e dentro do tribunal do STF: por unanimidade, 11 a 0, os ministros derrubaram a Lei das Eleições de 2010, que proibia o uso de recursos gráficos ou estilísticos para ridicularizarem candidatos. Alexandre de Moraes fez o "gol" mais bonito, ao dizer:
Quem não quer ser criticado, que não quer ser satirizado, fica em casa, não seja candidato!
Assim, fica liberado o humor extra-oficial nas eleições. De 2010 a 2018, só valia o humor involuntário (ou não) feito pelos candidatos.
Alexandre de Moraes pronunciou-se contra a lei anti-humor e fez um "golaço" a favor da liberdade de expressão. Os outros também votaram com ele (Carlos Moura/SCO/STF) |
Agridoce! O Brasil, mesmo notavelmente melhor do que na partida anterior, não conseguia varar a defesa rival, e ela ainda tinha um dos melhores goleiros do mundo, Keylor Navas. Os jogadores estavam perdendo a cabeça, principalmente após o VAR não validar um EVIDENTE pênalti em Neymar. O astro do PSG, sem aquele topete ridículo, estava melhor, mas não o bastante para tranquilizar a torcida. Ainda por cima, levou um cartão amarelo, assim como Philippe Couitnho, ambos de forma imbecil, reclamando acintosamente contra o juiz. Se um deles levar outro cartão, contra a Sérvia, não jogará nas oitavas de final.
Gabriel Jesus fez gol, mas corretamente invalidado, no primeiro tempo. Gol, mesmo, só com Philippe Coutinho, já no início dos acréscimos. Os costarriquenhos, melhores no primeiro tempo, desistiram de jogar no fim da parida, e foram castigados com este tento e com o de Neymar, este validado, mesmo com o acréscimo de 6 minutos já terminado. Ao fim, o atacante chorou muito. Curioso é ver o outro "chorão", o zagueiro Thiago Silva, não fazer o mesmo.
Neymar conseguiu fazer seu primeiro gol, ao contrário de Messi, após sofrer com um tradicional freguês e levar um cartão amarelo besta. E chorou! (Divulgação) |
Mas ainda não estão salvos: precisam de pelo menos um empate contra a Sérvia. Eles ainda podem ser derrotados e depender de outros resultados. Só a vitória garante o primeiro lugar. Mas a Alemanha pode se tornar o segundo do grupo F, e então será um confronto com ela já nas oitavas-de-final... Então, nada de tranquilidade para torcedores e jogadores!
Com isso, usa-se a segunda peça da matrioska do blog, representando os nomes do setor defensivo. Como Fagner jogou, e não Danilo, mas o Brasil venceu, ele não será usado (mas o lateral do Corinthians estreou bem). Marquinhos também não foi usado, e nem Felipe Luiz ou Ederson. E Marcelo está reservado para participar do jogo mais para a frente, assim como Thiago Silva.
Então, resta usar Miranda. Ele ainda demonstra certa insegurança, mais do que o seu companheiro de zaga com mais bagagem em Copas, mas não comprometeu.
E a "brincadeira" continua:
Por falar em Sérvia, o jogo entre esse time e o da Suíça foi decisivo para o Brasil. A Sérvia abriu o placar, com Mitrovic, mas no segundo tempo Xhaka e Shaqiri, ironicamente descendentes de kosovares, província dominada antigamente pelos sérvios e destruída durante a Guerra nos Balcãs, fizeram para a Suíça e embolaram completamente o grupo. Isso só aumenta a responsabilidade da Seleção da CBF.
Antes, houve o jogo entre a surpreendente Islândia e a Nigéria, com a vitória das "águias africanas", que espantaram a zebra europeia por 2 a 0. A Islândia ainda perdeu um pênalti, confirmado pelo famigerado VAR, com o qual o futebol vai precisar conviver. Isso pode parecer bom para a Argentina, mas não é: os nigerianos ganham ânimo para a próxima partida, contra os sul-americanos.
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