No segundo dia da Copa na Rússia, mais emoções para quem gosta de acompanhar o futebol, com três jogos: um favorito versus uma zebra (Uruguai e Egito), disputa entre zebras (Irã e Marrocos) e entre duas equipes fortes (Portugal e Espanha).
Comecemos pelo jogo das 9h, no horário de Brasília, em Iakiterinburgo, na Sibéria, bem próximo à fronteira da Europa. O Uruguai decepcionou contra o Egito. Esperava-se bem mais do time de Suárez e Cavani contra um Egito jogando sem Salah, que não pôde entrar em campo. O gol marcado, único, foi do zagueiro Gimenez, do Atlético de Madrid. Ambos os times têm chance de disputarem a vaga, mas se dependerem do futebol mostrado, sucumbirão frente a Espanha ou Portugal, possíveis adversários nas oitavas-de-final. Mais tarde, veremos por quê.
No grupo B, Irã e Marrocos jogaram em São Petersburgo e maltrataram a bola. Mostraram ser autênticas zebras diante dos favoritos do grupo, isto é, os mesmos Espanha e Portugal citados acima. O gol contra do atacante Bouhaddouz nos acréscimos do jogo castigou duramente o time africano. Os iranianos tiveram motivos para comemorar, pelo menos até a segunda rodada. Por curiosidade, Irã e Marrocos são países muçulmanos, mas a grande rivalidade entre os partidários do Irã e os da Arábia Saudita fizeram essas duas nações romperem relações diplomáticas: o Marrocos é aliado dos sauditas.
A melhor partida, porém, veio mais tarde. Espanha e Portugal fizeram uma partida digna de um Mundial, com Cristiano Ronaldo de um lado e uma equipe forte de outro. O time espanhol mostrou que a demissão repentina do técnico Julen Lopetegui, desencadeada pelo anúncio de sua contratação pelo Real Madrid para substituir Zidane, foi superada. Por outro lado, Portugal tinha o melhor e mais midiático jogador do mundo na atualidade, compensando as limitações de seu elenco.
Com apenas 4 minutos de jogo, Nacho fez um pênalti inaceitável em CR7, seu colega do Real Madrid, e este converteu. A reação da Espanha não demorou muito, e Diego Costa, o atacante brasileiro naturalizado espanhol, empatou o jogo aos 24 minutos, não sem antes trocar "gentilezas" com o também brasileiro e igualmente conhecido pelas jogadas violentas, zagueiro Pepe. CR7 desempatou vinte minutos mais tarde, com colaboração decisiva do goleiro espanhol De Gea, considerado o grande "vilão" da disputa, e deixou Portugal com esperança de liderar o grupo B. Mas a "ronaldo-dependência" cobrou seu preço no segundo tempo, e Diego Costa, o ibérico de Sergipe, voltou a marcar.
Até agora, parecia uma disputa entre CR7 e Diego Costa.
Ricardo Quaresma, outro nome do ataque português, até tentou contribuir, mas o gol seguinte foi espanhol, de virada: o mesmo Nacho responsável pelo pênalti em CR7 tratou de consertar seu erro e fez o terceiro. Mas o "melhor jogador do mundo" estava inspirado, e empatou novamente, fazendo seu hat-trick.
O empate em 3 a 3 mostrou um relativo equilíbrio de forças, e colocou em alerta os outros times candidatos ao título: Alemanha, França e Brasil.
Por enquanto, o Irã lidera o grupo B, mas isso não irá perdurar na próxima rodada, pois na quarta-feira ele irá enfrentar a Espanha. Qualquer outro resultado que não seja uma vitória convincente dos peninsulares pode ser considerado uma zebra. Aliás, o animal listrado que costuma aparecer em Copas ainda não apareceu.
No grupo B, Irã e Marrocos jogaram em São Petersburgo e maltrataram a bola. Mostraram ser autênticas zebras diante dos favoritos do grupo, isto é, os mesmos Espanha e Portugal citados acima. O gol contra do atacante Bouhaddouz nos acréscimos do jogo castigou duramente o time africano. Os iranianos tiveram motivos para comemorar, pelo menos até a segunda rodada. Por curiosidade, Irã e Marrocos são países muçulmanos, mas a grande rivalidade entre os partidários do Irã e os da Arábia Saudita fizeram essas duas nações romperem relações diplomáticas: o Marrocos é aliado dos sauditas.
A melhor partida, porém, veio mais tarde. Espanha e Portugal fizeram uma partida digna de um Mundial, com Cristiano Ronaldo de um lado e uma equipe forte de outro. O time espanhol mostrou que a demissão repentina do técnico Julen Lopetegui, desencadeada pelo anúncio de sua contratação pelo Real Madrid para substituir Zidane, foi superada. Por outro lado, Portugal tinha o melhor e mais midiático jogador do mundo na atualidade, compensando as limitações de seu elenco.
Com apenas 4 minutos de jogo, Nacho fez um pênalti inaceitável em CR7, seu colega do Real Madrid, e este converteu. A reação da Espanha não demorou muito, e Diego Costa, o atacante brasileiro naturalizado espanhol, empatou o jogo aos 24 minutos, não sem antes trocar "gentilezas" com o também brasileiro e igualmente conhecido pelas jogadas violentas, zagueiro Pepe. CR7 desempatou vinte minutos mais tarde, com colaboração decisiva do goleiro espanhol De Gea, considerado o grande "vilão" da disputa, e deixou Portugal com esperança de liderar o grupo B. Mas a "ronaldo-dependência" cobrou seu preço no segundo tempo, e Diego Costa, o ibérico de Sergipe, voltou a marcar.
Até agora, parecia uma disputa entre CR7 e Diego Costa.
Ricardo Quaresma, outro nome do ataque português, até tentou contribuir, mas o gol seguinte foi espanhol, de virada: o mesmo Nacho responsável pelo pênalti em CR7 tratou de consertar seu erro e fez o terceiro. Mas o "melhor jogador do mundo" estava inspirado, e empatou novamente, fazendo seu hat-trick.
Com os três gols, Cristiano Ronaldo assume a artilharia e é candidatíssimo não só à Bola de Ouro mas também a ser o nome da Copa na Rússia - se seus companheiros contribuírem (Sergei Grits/AP) |
O empate em 3 a 3 mostrou um relativo equilíbrio de forças, e colocou em alerta os outros times candidatos ao título: Alemanha, França e Brasil.
Por enquanto, o Irã lidera o grupo B, mas isso não irá perdurar na próxima rodada, pois na quarta-feira ele irá enfrentar a Espanha. Qualquer outro resultado que não seja uma vitória convincente dos peninsulares pode ser considerado uma zebra. Aliás, o animal listrado que costuma aparecer em Copas ainda não apareceu.
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