sexta-feira, 29 de junho de 2018

Pedro Parente e as suas decisões na nova empresa

A gigante BRF controla as marcas Sadia e Perdigão, e tem como novo gestor Pedro Parente (Divulgação)
Após a amarga impressão a respeito de seu comando como presidente da Petrobras, e ser considerado um dos culpados pela paralisação dos caminhoneiros, que prejudicou severamente a economia do Brasil no mês passado, o agora presidente executivo (CEO) do BRF Pedro Parente está voltando a repercutir. 

Ao contrário da Petrobras, que é um monopólio estatal, a BRF é privada e enfrenta forte concorrência, e as decisões de Parente podem realmente surtir efeitos positivos para a empresa sem lesar os interesses da nação.

Ele está mandando vender empresas na Argentina, Tailândia e alguns mercados europeus, para levantar US$ 5 bilhões e reduzir a dívida gigantesca da empresa. Nos últimos dois anos, os prejuízos acumulados chegaram a R$ 1 bilhão. Isso, na visão de Parente, exige reverter os rumos ditados pela gestão anterior, marcada pela expansão dos negócios.

Haverá demissão de 5% do setor operacional nas fábricas instaladas aqui, medida corriqueira nas grandes corporações. Afeta os empregados e suas famílias, que precisarão se adaptar a uma nova realidade, mas não repercute no destino de um país.


N. do A.: O STF trabalhou bastante em seu último dia antes do recesso de julho, e a decisão mais importante foi pela constitucionalidade do fim do imposto sindical obrigatório, respaldando a decisão do Congresso, que aprovou a reforma trabalhista. Por 6 votos a 3, com Edson Fachin, Dias Toffoli e Rosa Weber sendo votos vencidos, enquanto Ricardo Lewandowski e Celso de Mello não votaram, os defensores do famigerado imposto sindical foram derrotados. Ainda há outras decisões também relevantes, como o arquivamento do inquérito do caso Furnas, envolvendo Aécio Neves, por Gilmar Mendes, sempre questionado pelas suas decisões muitas vezes contrárias à vontade dos grupos de opinião. Ainda: Alexandre de Moraes foi escolhido por sorteio como novo relator sobre a prisão de Lula, e isso não é uma boa notícia para a defesa do ex-presidente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário