O Rio de Janeiro está se preparando para o grande evento do mês, apesar de toda a repercussão negativa gerada pela desorganização, explorada pela mídia como se os Jogos fossem na República do Bananistão.
Fizeram questão de divulgar o descontentamento dos chineses, insatisfeitos com seus alojamentos na Vila Olímpica, o atropelamento de um ciclista coreano, o pânico no Parque Aquático por causa de uma mochila, os roubos e furtos que já estão vitimando alguns atletas.
Problemas assim ofuscam o destaque dado a quem irá participar do grande evento, como Rafael Nadal, Nowak Djokovic, Michael Phelps, Usain Bolt, Shelly-Ann Frazer-Pryce, Simone Biles, Florent Manaudou, Zhu Ting e, naturalmente, nossos atletas mais destacados: Arthur Zanetti, Sarah Menezes e as equipes de vôlei e futebol, incluindo nesta última o mais polêmico de todos - Neymar. E outras notícias relacionadas, sobre quem irá acender a pira olímpica - provavelmente Pelé - precisam também disputar atenção com os problemas.
Quanto ao ilustre prefeito Eduardo Paes, ele faz mais um "grande" ato, ao lado de outras demonstrações de grandeza como líder da cidade olímpica: decretou feriado na quinta-feira, quando a tocha chegará ao Rio. Já existem outros três: na sexta (naturalmente, devido à cerimônia de abertura), no dia 18, durante as provas de triatlo (o que é estranho), e no dia 22 - e não no dia 21, quando as Olimpíadas se encerram.
N. do A.: Os prós e os contras desta (des)preparação foram passados em segundo plano com o anúncio, feito por Renan Calheiros, da antecipação da etapa que encerra o processo de impeachment, para acabar com a agonia de Dilma Rousseff. Será no dia 25 de agosto, e não mais no dia 29, para minimizar o risco de tudo isso terminar só no mês que vem. Enquanto isso, o relator Antônio Anastasia recomendou a cassação, acusando a presidente afastada de afrontar a Constituição por repasses ao Banco do Brasil e mascarar as contas do governo, à revelia do Congresso (leia o relatório clicando AQUI).
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