sábado, 6 de agosto de 2016

... mas que magreza de medalhas!

Em compensação à abertura de ontem, o Brasil começou de forma modesta. 

Nas competições individuais, o único êxito é a prata - inesperada - do brasileiro Felipe Wu, no tiro esportivo, modalidade pistola. É um feito histórico, porque este esporte não rendeu uma única medalha na história das Olimpíadas. Ele perdeu por pouco (fez 202,3 pontos), enquanto o vietnamita Xuan Vinh Hoang recuperou-se após alguns tiros imprecisos, e fez um último disparo, quase no centro do alvo, que lhe valeu o ouro. 

 Felipe Wu fez história nos jogos e inaugurou o quadro de medalhas para os atletas brasileiros (Pascal Guyot/AFP)

Felipe Wu foi o primeiro medalhista brasileiro, e merece os parabéns. Porém, outros competidores decepcionaram e enfrentaram adversários mais preparados. Sarah Menezes não teve vida fácil e acabou perdendo a medalha de bronze para a mongol Urantsetseg Munkhtat, e acabou deslocando o braço na luta. Felipe Kitadai não teve melhor sorte. Perdeu por ippon para o uzbeque Diyorbek Urozboev. 

Nos esportes coletivos, as brasileiras do basquete perderam para o time australiano por 84 a 66. Elas lideravam até o início do terceiro quarto, mas permitiram a reação das adversárias. Não é um bom começo para as sucessoras de Hortência e Paula, os maiores nomes do basquete feminino no Brasil. 

Enquanto isso, quem deu alegria para a torcida foi o handebol feminino, com vitória sobre as bicampeãs olímpicas, as norueguesas, por 31 a 28. Espera-se que este ritmo se mantenha, rumo a uma campanha que promete ser inesquecível.

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